[RESENHA] Y: O ÚLTIMO HOMEM (Brian K. Vaughan/Pia Guerra)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013




"O cromossomo Y é o principal responsável por definir o sexo no homem, ele é passado apenas pelos pais aos filhos homens. Enquanto os homens possuem um cromossomo X e um cromossomo Y, as mulheres possuem apenas o cromossomo X. A carência desse cromossomo sexual Y ou de outro X, acarretará na impossibilidade de nascimento de um homem." - Y:O Último Homem

Olá, amigos!!!

Vou aproveitar esse post incomum - sim, minha primeira resenha de quadrinho - para tentar normalizar as postagens aqui no Loucamente Louca Mente. Assim, as postagens aqui seguirão o seguinte cronograma: para as primeiras postagens de resenha do mês será a de trazer sempre um quadrinho (saga fechada), enquanto as demais postagens no mês serão resenhas de livros. Essas postagens se darão sempre (ou pelo menos eu tentarei fazer com que assim seja) as sextas-feiras. Então: a primeira sexta-feira do mês será a resenha de um hq específico; as outras sextas-feiras serão dedicadas a resenhas de livros, podendo haver postagens esporádicas de outra natureza no decorrer da semana. 


Dessa forma, o Loucamente Louca Mente trás a vocês a resenha não de um livro. Nem mesmo de apenas um volume. Essa postagem nos levará ao mundo de Y: O Último Homem, uma das mais interessantes graphic novels que li ultimamente.  

Y: O Último Homem (ou Y: The Last Man no original) foi publicada nos EUA entre setembro de 2002 e janeiro de 2008, e teve um total de 60 edições. Sua publicação ficara por conta de nada mais nada menos que a editora Vertigo, a divisão da DC Comics para revistas adultas (responsável pela públicação de quadrinhos como Sandman e Hellblazer).Quem assinou a revista foi Brian K. Vaughan (Ex Machina) - roteiros - e Pia Guerra - desenhos.

Nada fácil para Yorick e Ampersand...

 No Brasil, Y:OUH chegou em 10 edições de luxo, e fora publicada pela Panini Comics, entre os anos de 2010 e 2012, após a tentativa frustrada da editora Pixel Media de publicá-la. 

A história de Y começa quando, de uma hora para outra, quase todos os homens são extintos! Sim, quase todos. O único homem que sobrevive a esse caos é Yorick Brown, filho de uma senadora dos EUA. Na verdade, os dois únicos machos do universo é ele e seu macaco Ampersand. E a grande missão de Yorick (pelo menos a inicial) se torna encontrar sua namorada na Austrália. E, para isso ele terá de passar por mulheres as beiras de um ataque de libido, grupos feministas radicais que acreditam que o acontecido se deu por  desejo da mãe-terra de acabar com a verdadeira origem de todo o mal da terra, dentre outros. 

Esqueça essa de mulher ser o sexo frágil. 

Na minha opinião...

Y:OUH é um quadrinho sensacional. Como deveria, ele é um hq com uma história densa, com muitos pesares. Há cenas onde personagens estouram a cabeça de outras, há espaço para a tristeza de se imaginar a dor que cada uma delas passou ao perder os homens que compunham suas vidas. Mas todo esse clima dramático contrasta muito bem com cenas hilárias envolvendo Ampersand ou ainda as citações feitas por Yorick, que vão de Tango e Cash (isso mesmo, o filme com Kurt Russel e Silvester Stallone) a U2

Vaughan conseguiu fazer um grande trabalho no aproveitamento de possibilidades geradas com a premissa da narrativa ao passo de torná-la interessante e bem estruturada. Em contraponto, Pia Guerra nos apresenta um trabalho muito bom, com traços bem limpos e honestos. Destaco ainda as belíssimas capas assinadas por J.G. Jones.

Minha quase completa coleção (falta a número 10, que tive de ler emprestada)

Enfim, se você gosta de quadrinhos adultos ao estilo de Preacher, então amigo, esse quadrinho foi feito para você. Mais que recomendado!

E ai, já conhecia Y: O Último Homem? Tem alguma consideração sobre o blog? Curtiu o cronograma? Deixe-nos uma mensagem! Compartilhe o link do blog em suas mídias sociais! Curta a nossa fanpage do facebook

Valeeeeeeeu!

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